04/12/2010 por 3 Comentários
O tempo passa, o tempo voa, mas deixa âncoras que a incompetência e a covardia mantém inerte e fundeado o trifurco basilar do País – entreguismo, traição e injustiça
No Brasil, resultados são o que menos importa. Importa se o autor é rico, tem poder, ser amigo de quem é o poder, e um monte de diploma na parede. É o bastante para ditar regras e montar cátedra.
Eu vivi parte da minha vida compelido a seguir as cartilhas ditadas pelo economista, embaixador etc., Roberto Campos. Hoje sou obrigado a continuar sob a égide dos filhos da política (doravante denominados filhos da p… ) desse que atravessou o século passado infiltrado em tudo quanto é governo.
Getúlio Vargas, Juscelino, e os militares, sempre como serventuário de organizações internacionais que comandam o mundo e dele querem fazer, se já não o fizeram, um grande feudo a seus serviços. O pior, os filhos da p… de Roberto Campos nem mesmo criatividade possuem, apenas limitam-se a copiar o que a p… de Roberto Campos plantou.
Acho que não sou o único a não entender absolutamente nada disso que chamam de economia. A diferença é que, os que pensam ao contrário, acham que sabem e saem por aí expelindo asneiras. Como ninguém entende, vale a tática de Lima Barreto em O Homem que Sabia Javanês… Na velha manobra delfiniana, outro filho da p… de Roberto Campos, após enganar antes da eleição, mostra a carranca sem-vergonha pós pleito.
E dá-lhe arrocho na cambada de idiotas: nós. Quem tiver a curiosidade de saber alguma coisa sobre a p… de Roberto Campos, há várias biografias à disposição nas livrarias e na própria internet. Todas, claro, deixam-nos apreensivos quanto a possibilidade de ele vir a tomar o lugar de Deus, de tão perfeito foi e, mais ainda, os são seus filhos da p… .
Mas vejamos: A p… de Roberto Campos, nem que seja entre aspas, entrou em conflito com o FMI. Os filhos da p… também; a Reforma Agrária defendida pela p… de Roberto Campos no Ministério do Planejamento no Governo Castelo Branco, era capitalista, onde a justiça social não era prioridade. Os filhos da p… atuais também, pois vender terras para o Incra é um ótimo negócio e, invadir, idem. E, igualmente, enriquecem alguns e não reforma nada.

Numa política típica de filhos da p…; Essa, em 1965, eliminou a oposição sindical, e criou uma estrutura corporativa. A p… de Bob Fields, como era conhecido Roberto Campos, transformou os sindicatos em agências cartoriais que limitavam-se a cumprir o que o governo determinava. Alguma diferença com a os filhos da p… de hoje?.
A p… de Bob não admitia desenvolvimento e igualdade social ao mesmo tempo. Os filhos da p… de hoje, igualmente. Pois as bolsas enganam-trouxas são apenas um paliativo, promove igualdade alguma e apenas estica a discrepância.
“A opção pelo desenvolvimento implica a aceitação da idéia de que é mais importante maximizar o ritmo do desenvolvimento econômico do que corrigir as desigualdades sociais”, defendia a p… de Bob. Senhor do entreguismo, produzindo pérolas como Fernando Henrique Cardoso, A Praga, combatia o nacionalismo e era, como os filhos da p… de hoje, defensor ferrenho dos bancos e banqueiros, os senhores do mundo.
Implantou a remessa a rodo de lucros para o exterior, como ocorre com a p… de hoje. Antinacionalista como os filhos da p… atuais, Bob chamava os que defendiam os interesses do Brasil e lutava por uma pátria realmente livre, de subversivos, bloqueadores de concorrentes, protetores de monopólios ineficientes.

Hoje, como podemos ver, continuam os monopólios e tornaram-se eficientes, só que em mãos e em favor de alienígenas e, como um outro filho da p… de Bob, FHC, A Praga, sorri dos “burros honestos”: nós, como éramos tratados pelo filho da p… de Bob Fields.
A p… de Bob mantinha relacionamento estreito com o empresariado. Não, porém, sem uma ou outra rusga, nada que o tempo e, em especial, os entendimentos, não contornassem. “Os empresários são os personagens centrais na promoção do desenvolvimento econômico. São elementos renovadores da sociedade…” etc…, defendia a p… de Bob, como hoje apregoam seus filhos ou os filhos da sua p…
Bob Fields estava lá quando surgiu o BNDES, grande financiador de mamatas nacionais e internacionais; estava lá quando se criou o Banco Central, em 1965 e, claro, defendendo a sua autonomia para facilitar as fraudes, logros e embustes nacionais e internacionais, promovendo os arrochos sem afetar a demagogia política. E tudo isso o aproxima muito, mas muito mesmo, dos filhos da p… de hoje. Sem tirar nem por. Basta prestar atenção em todos os itens listados acima e tantos outros não citados. Mas, como disse no início, não entendo patavina disso que apregoam economia. Será que sou diferente dos famosos, famigerados e respeitados comentaristas e analistas econômicos…?

O fato é que a era das surpresas voltaram. Surpresas aspadas, pois dos filhos dessa política bobfriendana de tudo pode se esperar… Mais um pacote, de tantos que já vi, senti e sofri em minha vida até aqui. E, como Bob se fez no planejamento, fica claro essa p… nunca existiu e, pelo jeito, nunca existirá no Brasil. Nem em economia nem em área alguma. É tudo feito nas coxas e, como os escravos encravados, vamos moldando na parte superior da perna essa lama brasileira como legítimos filhos da p… de Bob Fields e seus herdeiros.
Essa mesma p… que deve orientar os “órgãos de segurança” no RJ assistindo, de longe, a fuga dos marginais de um morro para o outro e usando os lixeiros para transporte de armas e drogas. Nós, assistimos a orgia da p… nacional. Caláaaados….!, o que é pior! Seremos todos filhos dessa p…?
NR – Curiosidade: quantos mineiros têm no primeiro escalão da “mineira” Dilma, mesmo? Hem? Hem? Hem?