20/08/2004 por
Quando se passa dos cinqüenta anos, a vivência nos leva a refletir sempre mais e falar cada vez menos. E o pouco que falar, fazê-lo com sabedoria, que é o mínimo.
É o tempo da razão e da maturidade. Os valores e a compreensão do mundo e da vida vão mudando. A ânsia por resultados imediatos cede espaço para a paciência, e a tolerância substitui a exigência. Os pré-julgamentos vão desaparecendo diante da cautela. Os grandes conflitos se moldam na pequenez de suas dimensões, ao mesmo tempo em que os devaneios de ira não superam mais os períodos de paz.

A vida realmente é muito simples; nós é que a complicamos. No Brasil, a maturidade, ao que parece, não chegou a certos setores do Governo Federal. Basta ver o noticiário para sentir quanta imaturidade, quanta mediocridade, quanta intolerância, Quanta arrogância. Quousque tandem abutere, seu Luiz, patientia nostra? Até quando nossa paciência suportará, seu Luiz lula?
COMENTÁRIO – 16.08.04