14/09/2009 por
Quem deveria ser bengala, na prática é o buraco e só não é totalmente inútil porque serve de mau exemplo
O ministreco que está do Meio Ambiente, Carlos Minc, agora mais conhecido como Ministro da Maconha, voltou a defender a liberalização de alucinógenos, como a cannabis sativa, popularmente cognominada maconha.
O Ministreco, que deveria ser bengala, na prática é o buraco do mau exemplo e do descaminho, sobretudo da juventude. E já que adora tanto marchar, que o faça em defesa da probidade, da responsabilidade, da segurança, da seguridade, da qualidade de vida, da educação, da saúde e do cumprimento da Lei, no caso, enquadrá-lo, no mínimo, no artigo. 287 do Código Penal de Apologia de crime ou criminoso, “fazer, publicamente, apologia de fato criminoso ou de autor de crime”. E com a agravante, além de reincidente, o Ministreco cometeu o crime em solenidade oficial, durante assinatura de atos do Governo Federal em parceria com o executivo estadual de Goiás, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

Minc comentou o discurso que fez em um show de reggae no início de setembro na Chapada dos Veadeiros, afirmando que sempre foi a favor do uso da maconha e citou outras autoridades políticas que teriam, segundo ele, o mesmo posicionamento, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, um dos maiores traidores da Pátria em toda a história do Brasil.
Soma-se ao fato de uma autoridade federal fazer apologia a drogas continuar impune, ao contrário de outros usuários que foram autuados pelo mesmo crime. Entre esses, a apresentadora de televisão Sônia Francine, a Soninha, indiciada em 2002 pelo Ministério Público do Mato Grosso por apologia ao consumo da maconha; o cantor de rap MV Bill indiciado em 2001 por apologia ao crime e ao tráfico por causa do clipe de sua música Soldado do Morro, em que o rapper aparece ao lado de traficantes de drogas e crianças empunhando revólveres; a banda carioca Planet Hemp, em 1997, também foi acusada de apologia às drogas em suas letras.
As rádios de Brasília foram proibidas de executar 14 músicas da banda e posteriormente a Justiça mandou prender os integrantes do conjunto; em 1996 dois vendedores ambulantes foram presos, também em Brasília, DF, quando ofereciam produtos com desenhos da folha da maconha, considerado crime pelo Código Penal, que define a prática como apologia às drogas. Isso, sem contar os milhares de anônimos enquadrados pelo mesmo crime Brasil afora. O Ministreco da Maconha, porém, continua impune e em seu périplo em favor das drogas sem que nada lhe aconteça, nem mesmo ficar vermelho de vergonha. O Ministreco do desGoverno Lula só não pode ser considerado totalmente imprestável porque serve de mau exemplo.
Governador chama Minc de viado fumador de maconha
O governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB), disse que não pretendia ofender o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, ao chamá-lo de “viado fumador de maconha”.
O governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB), disse que não pretendia ofender o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, ao chamá-lo de “viado fumador de maconha”.
Na manhã de 21/09/09, ao ser questionado por empresários do setor da indústria e comércio sobre a proibição do plantio de cana-de-açúcar na região da Bacia Hidrográfica do Alto Paraguai, Puccinelli usou palavrões para criticar o ministreco da maconha.
Além de chamar o ministro de ‘viado’, Puccinelli também afirmou que, se Minc participasse da Meia Maratona Internacional do Pantanal, marcada para dia 11 de outubro, ele “o alcançaria e o estupraria em praça pública”.
Segundo sua assessoria, as declarações foram feitas em “tom de brincadeira” sem “caráter de ofensa pessoal ao ministreco”, que adorou a ideia e lamentou ser brincadeira…
As críticas do governador recaíram, sobretudo, em relação ao Zoneamento Agroecológico da Cana-de-açúcar, divulgado na semana passada pelo governo federal. O zoneamento estabelece regras para o uso do solo no plantio da cana. Em nota divulgada por sua assessoria de imprensa, o ministreco do classificou Puccinelli como um “truculento que quer destruir o Pantanal”. “Essa declaração revela o seu caráter”, complementa. (assista ao vídeo). Jornal de Brasília – 23/09/2009