Aqui, Brasília é arruinada por corruptos inoperantes
É uma tristeza enorme assistir Brasília ser carcomida pelos cancros insaciáveis da politiquinha rasteira e miserável
Uma das primeiras medidas dos republicanos pusilânimes que usurparam o poder em 1985 foi a de estabelecer eleição para governador do Distrito Federal e implantar uma arapuca vergonhosa chamada Câmara Legislativa – CLDF – o maior cancro da capital e fabricante dos maiores escândalos de roubalheiras do Brasil.
São 24 excelências totalmente dispensáveis, com mais de 35 empregados cada um e verba de gabinete mais do que o dobro da escandalosa verba dos deputados federais, com mais de 100 milhões por ano, cada um. Na CLDF ultrapassa 240 milhões.
São milhões e milhões do dinheiro que falta para o básico na capital, só para manter um monstrengo sem nenhuma valia, apenas para chamar de democracia um antro voltado única e exclusivamente para a roubalheira, conluios, malfeitos. Tudo pelo poder pelo poder fazer de tudo impunemente e abandonar a cidade e a população.

Há um ano, o custo só com a contratação e manutenção de servidores para os gabinetes da CLDF, por exemplo, chegou a mais de R$ 5,5 milhões por mês. Média de R$ 230 mil para cada um dos assaltantes usurpadores, inúteis. Para se ter uma ideia, a verba de gabinete da Câmara dos Deputados não chega à metade desse valor: os 513 parlamentares têm à disposição cerca de R$ 102 mil por mês para cobrir os mesmos tipos de despesas. No Senado, são pouco mais de R$ 159 mil mensais.
Isso, sem falar nos tais governadores. Desde o golpe de se eleger “gestores” de araque, o Distrito Federal só decai, em todos os sentidos. Um dos mais terríveis desses sátrapa aproveitadores, irresponsáveis, foi Joaquim Roriz, morto recentemente. Para perpetuar-se no poder, atraiu toda a miséria para os arredores da capital. Ele ganhou milhares e milhares de votos, a cidade ganhou milhares milhares de desempregados, deseducados, abandonados, miseráveis e muita, muita violência, entre as maiores do mundo. Ele fez em Brasília com os malditos membros do mdb fizeram com o Brasil.

Sem essa, nos EEUU
OS EEUU descobriram que legislativo em capital federal é um perigo e um desperdício incalculável de dinheiro público há mais de um século.
A Constituição deu a governança exclusiva da área ao Congresso. Depois, veio uma breve abertura e até o final do século XIX havia um prefeito e um conselho local, eleitos. Mas gastanças sem medidas alertou o Congresso que acabou com a farra. Durante esse período, os únicos funcionários eleitos foram os do Conselho de Educação. Posteriormente também foi extinto.

Na década de 1970 que o Congresso permitiu, com limites – um prefeito e conselho municipal. A maior parte do dinheiro usado para administrar esse governo era levantada pelos impostos locais (vendas, imóveis e impostos de renda).
De novo a gastança sem limites fez com que o Congresso impôr um conselho de controle nomeado pelo governo federal para administrar o orçamento e os gastos da cidade e o Distrito de Columbia manteve superávits orçamentários por muitos anos.
Apesar do prefeito e da prefeitura serem atualmente eleitos, quem mantém todo o controle é o Congresso e sobre todos os assuntos do distrito. O Congresso pode derrubar ou modificar qualquer legislação aprovada localmente. O prefeito é apenas um enfeite, uma rainha inglesa.

Os Estados Unidos são a única democracia ocidental que nega aos cidadãos da sua capital o autogoverno completo. Além disso, os residentes de DC não têm representação no Congresso. Não raro vê-se, na capital estadunidense, placas com os dizeres: “Tributação sem Representação” – um slogan que lembra os rebeldes do Tea Party de Boston, em referência a um dos slogan da revolução. O Boston Tea Party, em português, a Festa do Chá de Boston, ocorreu no dia 16 de Dezembro de 1773 e funcionou como uma forma de protesto contra o poderio inglês sob sobre a colônia, hoje EEUU.
Os EEUU, no entanto, não se preocupam com que os outros dizem. Cuidam de si. Sendo a única sem representação direta, reserva o dinheiro que excelências queimam a vontade na capital, para cuidar da cidade. Washington, pelo menos, não é uma ilha de palácios cercada por barracos, miséria, esgotos a céu aberto, sem água, sem saúde, sem segurança, como Brasília, em total e acelerada ruína.