Ladrões da Petrobras são crias tucanas, aliadas do laranja de presidiário

BlogdoJua -22/11/14 – 18:19

Youssef, pivô do caso Banestado e do desvio de mais de 150 bilhões. Paulo Roberto ganhou poder com FHC.

Doleiro não cumpriu a delação premiada na época do tucanato. Os fatos se repetem e até o Juiz, Moro, é o mesmo.

Não se pode estranhar a má vontade tucana em assumir, de fato, a condição de oposição. O PSDB está enrolando, com papo de Rolando Lero, apenas para despistar e tentar desviar o assunto.

Não tem disposição, coragem e, muito menos, moral para ocupar o espaço tão clamado. Está todo enrolado no próprio rabo. Incluindo os mesmos personagens dos escândalos sem fim do desgoverno federal.

É caso do doleiro Alberto Youssef e o “caso Banestado”, Banco do Estado do Paraná, com evasão fraudulenta bilionária de divisas no final da década de 1990, era FHC. O doleiro controlava diversas contas no Brasil em nome de outras pessoas, laranjas. Como sempre, claro, com e para políticos.

Delação premiada, mas sem delatados

O ex-deputado federal falecido mensaleiro, José Janene, era um dos envolvidos. Na tentativa de escapar, com sucesso, Youssef firmou acordo de delação premiada e recebeu benefícios legais. Não cumpriu.

Na prática, permaneceu cerca de um ano preso, progredindo em seguida para o regime aberto. O acordo também gerou a suspensão do trâmite de inquéritos e ações penais contra ele. O juiz do caso? Sérgio Moro… o mesmo de hoje na Operação Lava Jato.

Até mesmo quem hoje posa de ferrenho oposicionista, como o deputado federal Fernando Francischini, do PSDB, não tem medo de afirmar que Petrobras e Mensalão são fichinhas perto da roubalheira no Banestado na época de FHC, o entreguista, no comando.

PSDB arquivou CPMI e 150 bilhões evaporaram-se dos cofres públicos

Entre os anos de 1996 e de 2002 foram roubados mais de R$ 150 bilhões. Depois de muita luta e esforço de alguns, instalou-se uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito –  CPMI do Banestado -, em 2003.

Mas não passou de mais um engodo. O PSDB conseguiu arquivar tudo, sem que ninguém fosse punido e, muito menos, o dinheiro devolvido.

Após a lengalenga de sempre, a CPMI chegou a um Relatório final com pedidos de indiciamento de 91 pessoas, dentre elas o ex-presidente do Banco Central do governo FHC, Gustavo Franco, o ex-prefeito de São Paulo, Celso Pitta, Ricardo Sérgio de Oliveira, que foi arrecadador de fundos para campanhas de FHC, José Serra, funcionários do Banestado, doleiros e empresários.

Quem presidiu a CPMI foi um tucano. Antero Paes de Barros que, ao saber do tal Relatório, determinou o encerramento da CPMI, de forma a impedir a apresentação do documento final.  Selou-se mais uma impunidade.

PT ajudou a abafar o caso.

O relator da CPI do Banestado era o petista deputado José Mentor (SP) e foi ele um dos principais responsáveis pela CPI engolir a si mesma. Ele defendeu ardentemente o compadre de Lula, dono da Transbrasil, Antônio Celso Cipriani, acusado de desvios de mais de 100 milhões de dólares, enquanto sua empresa ia a falência, envolvendo, também, falcatruas no Banestado. Para minar a CPI, mesmo salvando os tucanos, aliou-se ao senador Romeu Tuma (PFL-SP), também velho amigo de Cipriani e o resultado já foi contado. Tudo deu em nada.

Dinheiro do entreguismo de FHC

Com isso, livrou a cara de comparsas como Gustavo Franco e Ricardo Sérgio de Oliveira, e impedindo que a sociedade tomasse conhecimento do esquema que envolvia, sobretudo, dinheiro desviado nas criminosas privatizações de FHC, e enviados para paraísos fiscais. Embora abafada pela mídia sempre amiga e compreensiva, essa história não é novidade, ela encontra-se no livro “A Privataria Tucana”, de Amaury Ribeiro Jr., lançado em 2011.

Esquema da Petrobras: fruto do tucanato de FHC…

O esquema Banestado alimentou a remessa de bilhões de dólares que escoaram por meio de movimentações na chamada CC-5 (Carta Circular nº 5, do Banco Central). A conta tinha o sugestivo nome de Tucano e, segundo Amaury, era integralmente administrada pelo advogado estadunidense David Spencer, procurador de Ricardo Sérgio de Oliveira.

PT e as “heranças” tucanas

Repete-se, agora, o mesmo esquema que ocorreu no mensalão: o PT foi procurar um personagem que já operou para o PSDB”, diz Amaury. Ou seja:  Youssef, segundo o jornalista, é o Marcos Valério da Petrobras, uma segunda herança tucana ao PT na seara de malfeitos. 

Paulo Roberto Costa é cria de FHC

O jornalismozinho mequetrefe, claro, comprometido até a medula, esconde o fato de que foi nas eternamente lamentáveis gestões desse Calabar moderno, FHC, que Paulo Roberto Costa tornou-se Gerente Geral do poderoso departamento de Exploração e Produção do Sul, responsável pelas Bacias de Santos e Pelotas.

Nos anos seguintes, sempre sob as asas dos tucanos, Costa foi beneficiado por várias indicações políticas internas da Petrobrás. Foi diretor, por exemplo, da GasPetro de 1997 a 2000. Sua indicação para diretor de abastecimento em 2004, na gestão Lula, era o caminho natural de alguém cujas funções internas lhe permitiram deter informações estratégicas da Petrobrás. 

Mesmo com o golpe tucano, PF continuou investigando… Em vão

Voltando à malograda CPMI do Banestado, mesmo com o golpe dos tucanos no Congresso, a Polícia Federal continuou investigando, mas tudo morreu na praia e apenas os amarra-cachorros, laranjas, gatos pingados foram “condenados”. Tipos como FHC continuam por aí, e comendo nosso dinheiro.

Covarde como sempre, FHC traiu como sempre

Diferentemente dos escândalos da Petrobras, onde a atual presidente, Dilma Rousseff, séria ou não, afirma-se “determinada” a não deixar “pedra sobre pedra”, covarde como sempre foi, e bem mais mentiroso, com FHC tudo foi feito para abafar as manobras. Até mesmo o então Procurador da República, Geraldo Brindeiro, ajudou a esconder a roubalheira. No início do segundo desgraçado mandado desse tal, em 1998, o Procurador, depois de muita pressão, concordou com a abertura de processo, mas quando já estava de saída e no apagar das luzes do tucanato, em 2002. Mas, como se sabe, não deu em nada.

Ligações perigosas. O filme se repete

Os escândalos de hoje estão intrinsicamente ligados aos escândalos de ontem.  Se os ladrões da matilha FHC tivessem sido penalizados, fôssemos uma Nação séria, certamente evitariam-se as roubalheiras de hoje. A condenação, prisão, punição dos larápios talvez impedissem a dilapidação de recursos públicos em todas as instâncias.

A impunidade amplia os limites de corruptos e corruptores. Basta lembrar do esquema de licitação fraudulenta dos metrôs e trens de São Paulo, que atravessou mais de uma década de governos do PSDB, e a ausência de investigação e punição para entender bem o assunto.

Youssef continuou livre e cometendo os mesmos crimes. Para novos chefes

Recentemente, a Deputada federal (PT-ES), Iriny Lopes, que fez parte do teatro da CPMI do Banestado, lembrou que os personagens do enredo da Lava Jato remetem, não por acaso, a muitos do Banestado, inclusive Alberto Youssef, que conseguiu não responder pelos crimes de corrupção ativa e de participação em gestão fraudulenta de instituição financeira (Banestado), por acordo, com MPF de delação premiada, em 2004.

Youssef entregou o que quis e continuou sua vida criminal sem ser incomodado até este ano, quando o juiz federal Sérgio Fernando Moro, responsável pelas prisões da Operação Lava Jato – e também outro personagem coincidente com Banestado, resolveu que o doleiro cumpriria quatro anos e quatro meses de cadeia, por uma sentença transitada em julgado.

O Estado também é o mesmo

Além de Youssef, do juiz Sérgio Moro, as operações de investigação do Banestado e da Lava Jato tem como lugar comum o Paraná. Com a privatização do Banestado, Youssef e comparsas abriram novas rotas de drenagem do dinheiro público. O mesmo que, dizem sempre, falta para o básico, como saúde, saneamento, segurança, educação…

Dinheiro da Privataria de FHC

A roubalheira, apenas envolvendo os golpes no Banestado seria superior a R$ 150 bilhões de recursos públicos, advindo das criminosas privatizações dessa maldição alcunhado FHC. O dinheiro foi para contas fantasmas em paraísos fiscais. Na Petrobrás, estima-se em R$ 10 bilhões roubados. Menos de 10% dos assaltos na era tucana. Só em um dos casos.

8 ou 80. Não importa… Roubo velho não devolvo, e os novos deixo que envelheçam

Não importa se 8 ou 80 bilhões. O fato é estamos pagando, sempre, contas do passado e do presente. Os membros das instituições, como isso a que chamam de justiça, prevaricam desavergonhadamente, também. Em conluio, utilizam-se do velho dito popular. Conta velha não pago, e as novas deixo que envelheçam…. Assim, com o corpo mole providencial, deixaram os crimes prescreverem

Não por acaso, Alberto Youssef está de novo em cena. Sua punição no caso Banestado foi extinta em 2004 e quando revogada, neste ano, foi apenas para que MPF e Judiciário não passassem recibo de seus erros anteriores. Deram um benefício a alguém que mentiu e continuou sua trajetória criminosa. Mentindo, como os políticos.

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