Avassalador vírus da mediocridade que dizima a cultura do País
Enquanto criminosos – inclusive condenados – de várias matizes pululam livremente no Poder, parte do País concentra em um só que teria, supostamente, cometido crime de opinião, Feliciano, a bola da vez, o bode expiatório, o desvio de foco.
É mais uma vítima da praga do politicamente correto. E como quase todas as epidemias, essa também nasceu nos Estados Unidos, o maior criador e disseminador de vírus mortíferos do planeta.
O politicamente correto, essa desgraça, foi criado pela esquerda festiva do Grande Irmão do Norte baseado em episódio envolvendo o General Patton, um dos heróis da II Guerra Mundial e considerado fundamental para a derrota dos Nazistas.
Ao visitar um hospital de campanha na Itália, Patton, após emocionar-se, reconhecer e prestar honras à bravura de muitos soldados ali internados, entre mutilados, esfacelados, à beira da morte, encontra um totalmente ileso.
A cena é revivida no filme “Patton: Rebelde ou Herói?” (1970), dirigido por Franklin J. Schaffner (7 Oscar em 1971). (Discurso de Abertura).
O General pergunta o que o soldado faz ali, não estando ferido.
__”São meus nervos”.
A resposta do soldado deixa o General ensandecido, que devolve com uma bofetada e manda retirá-lo imediatamente dali, um “lugar de honra”, e não queria ver seus bravos soldados, corajosos, feridos, maculados pela presença de um covarde.
Foi o fim do grande herói estadunidense. A mídia manipuladora faz tremendo estardalhaço acerca dos “maus tratos” de Patton a um soldado covarde, apagando da memória coletiva, e também dos dirigentes, todos os seus grandes, heroicos, bravos feitos.
O filme tornou-se se sucesso de bilheterias em plena guerra do Vietnã e foi amplamente explorado pela imprensa e pela esquerda ruidosa dos Estados Unidos, certamente manipulados pela extrema direita, a que comanda o sistema, que viu e usou o episódio como o caminho mais curto para a uniformização da imbecilidade coletiva.
E, porque não, a covardia coletiva, onde até o pensar por si é visto e tido com maus olhos. Aliás, pensar, é politicamente incorreto. Há de se seguir a manada.
E o pestilento politicamente correto nada mais é do que um coquetel de covardia, egocentrismo, falsas informações, narcisismo, frouxidão. É a negação da hombridade, da firmeza, do caráter. Da valentia.
Ao punir o general, e tornar isso um exemplo para perseguições futuras, pune-se os que não fogem à luta, que carregaram e carregam o mundo e a maioria nas costas, a minoria que pensa, que age, que trabalha, que produz, que cria.
“Um dos grandes pecados do conceito de politicamente correto é querer transformar a sensibilidade humana em política pública, diz Luiz Felipe Pondé em seu livro “Politicamente Incorreto“, resumindo bem essa nova versão do populismo, barato e covarde.
E a democracia do politicamente correto não é um governo de virtuosos, como defendia Platão, mas de imbecis, escolhidos por idiotas, amparados pelo politicamente corretos, enquanto odeiam e perseguem os verdadeiros indivíduos, os Patton da vida, que têm coragem e sustentam o mundo.
Não reconhecem, não sabem e jamais saberão que esses parcos, mas verdadeiros indivíduos são os que mais sofrem as agruras do mundo, embora o sustentem, pois traduz-se em solidão, insegurança, ingratidão. E isso, a maioria sequer imagina suportar.
A guerra é uma representação da vida, como diz Tolstoi em Guerra e Paz: “(…) você não precisa estar num campo de batalha, onde brotam corajosos e covardes a olho nu, para saber que no cotidiano os covardes mentem mais, fogem das responsabilidades, traem seus amigos e colegas, usurpam glórias que não são suas.”.
A covardia do politicamente correto, que foge dos problemas reais como o diabo da cruz, além de nada produzir de útil, ataca em massa os que ainda teimam em pensar e agir, enquanto tentam fazer-nos, a todos, crer na quimera da igualdade, fato que há 2.500 anos, lá na antiga Grécia, Plantão já provava não existir e que alguns poucos são melhores do que a maioria dos seres humanos.
E esses poucos, sim, formam a minoria que carrega nas costas a humanidade e são perseguidos como hereges na inquisição.
E a coragem é abominada pelo politicamente correto, o vírus, covarde.
O caso do deputado Marcos Feliciano é uma oportunidade para vários covardes saírem da toca escudados por orlas de recalcados sem pudor nem coragem. Somem, desaparecem, tornam-se invisíveis no enfrentamento dos verdadeiros nazistas, das pragas reais, mas aparecem festivos, pernósticos, esvoaçantes para momentos de glórias vazias.
São avestruzes para os verdadeiros problemas do mundo. Esses que somente os valentes, os de caráter, os que pensam, a heroica minoria perseguida enfrenta, mas posam de libertários em meio a turba ignara.
Não sei por quem lê esses apanhados, mas, de minha parte, declaro e assino. Esses covardes sob o manto falso, a capa invisível do politicamente correto, não me representam.
Quando querem transformar
Dignidade em doença
Quando querem transformar
Inteligência em traição
Quando querem transformar
Estupidez em recompensa
Quando querem transformar
Esperança em maldição:
É o bem contra o mal
E você de que lado está?